A Atrofia de Nós Mesmos ■ ●

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As vezes, quando estamos na correria do dia a dia, coisas que eram nosso hobby e que nos davam prazer passam a serem feitos de forma mecânica e automática.

Recentemente tivemos o Culto de Jovens da PIB Vl Progresso. Claro que eu já estava de prontidão para capturar cada momento do culto e registrar não somente o evento, mas as emoções geradas. Mas, uma surpresa sempre surge no horizonte. Ao chegar na igreja eu sou informado quase que de imediato que a banda do Ministro Matheus Dionizio não veio com ele e que a banda local tocaria com ele. “Até ai, top!” – penso eu com meus botões. Ao iniciar o culto o que seria a banda local com o Ministro se transformou em um acústico Piano&Violão. Isso poderia ser um momento de terror e tensão, mas antes que a minha mente pudesse elaborar qualquer emoção negativa a boca, como uma memoria muscular, simplesmente soltou um “tudo bem, vamos lá”.

Foi como se “ferrugens se soltassem das juntas”. Tanto tempo se reduzindo pra se encaixar nas regras dos outros fazem com que você se atrofie. E aqui eu citei um breve momento musical onde eu pude me soltar. Mas essa atrofia pode acontecer na sua vida profissional/financeira, pessoal, conjugal. E eu poderia me juntar a um coral de especialista e dizer que as pessoas/sociedade nos fazem isso, mas na verdade NÓS MESMOS permitimos isso.

Durante muito tempo eu baseei minhas decisões nas opiniões dos outros. Isso me levou a desistir dos meus sonhos e falhar nas minhas decisões já que os caminhos trilhados não eram os meus e sim o que os outros queriam que eu trilhasse. Era óbvio que a chance de falha era enorme e o culpado sempre seria EU por não seguir minhas próprias convicções . E depois de um certo tempo você percebe que, na verdade, as opiniões dos outros nunca são dadas para te ajudar.

Durante esses 7 meses de casado eu pude experimentar uma liberdade sem tamanho. E, ao contrario do que se pensa, ter liberdade não quer dizer: “fazer o que quiser” e sim “fazer o que tiver que ser feito”. E sentir isso é libertador. Ter o sentimento de que dando “certo ou errado” tudo dependeu do seu esforço. Todos os méritos e e deméritos são unicamente seus (claro que com uma ajuda divina. Afinal Deus nunca desampara os seus).

E “caminhando e cantando, seguindo a canção” eu me despeço dizendo que ninguém trilha o mesmo caminho que o seu por mais parecido que os caminhos sejam. O seu esforço sempre será em vão para quem não deseja que você vença. E assim como diz O Grande Escrito da VIDA:

Maldito é o homem que confia nos homens

Jeremias 17:5

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